domingo, 18 de setembro de 2011

Sistemas Dos Répteis

O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.


O sistema digestivo dos répteis modernos é semelhante em plano geral para a de todos os vertebrados superiores. Ele inclui a boca e suas glândulas salivares (em algumas espécies elas evoluirão em um par de glândulas de veneno), o esôfago, o estômago, e o intestino e termina em uma cloaca. 

 


A maioria dos répteis é carnívora e têm aparelhos digestivos bastante simples. A digestão é mais lenta do que em mamíferos, refletindo em seu menor metabolismo e a sua incapacidade de dividir e mastigar os alimentos. Seu meio de regular a temperatura do corpo não requer muita energia, permitindo que grandes répteis, como crocodilos consigam viver a partir de uma única grande refeição por meses, digerindo lentamente.

      Animais endotérmicos ("sangue quente") despendem grande quantidade de energia para regular a temperatura corporal; isso explica por que um réptil ("sangue frio") sobrevive com menos de 10% das calorias requeridas por um mamífero de tamanho correspondente. Por exemplo, a uma temperatura ambiente de 20 ºC, uma pessoa em repouso despende entre 1.300 kcal e 1.800 kcal por dia. Nas mesmas condições, um jacaré com massa corporal equivalente despende 60 kcal por dia.
      Enquanto répteis modernos são predominantemente carnívoros, durante o início da história dos répteis vários grupos produziram alguns herbívoros. Hoje, a tartarugas são os únicos predominantemente herbívoros do grupo dos répteis, mas várias linhas de agamás e iguanas têm evoluído para viver, total ou parcialmente de plantas. Répteis herbívoros enfrentam os mesmos problemas de mastigação como mamíferos herbívoros, mas, sem os dentes complexo de mamíferos. As tartarugas não tem dentes, em vez deles elas tem um bico córneo tanto na mandíbula superior quanto na inferior. Em muitas espécies principalmente as mais carnívoras, o bico córneo é afiado e forte.


Sistema Nervoso:

 No sistema nervoso dos répteis ocorre uma mudança do centro de atividade encefálica que nos anfíbios estava situado no mesencéfalo e nos répteis muda para os hemisférios cerebrais (cérebro). Tal mudança resulta da invasão do palio por muitas células nervosas (camada cinzenta) para começar a formar o neopalio. O cerebelo dos répteis é mais desenvolvido do que dos anfíbios porém não se compara ao das aves e mamíferos.
          O encéfalo apresenta dois longos lobos olfativos ligados aos grandes hemisférios cerebrais; atrás destes ficam dois lobos ópticos ovais. Depois vem o cerebelo mediano, com forma de pêra, maior que nos anfíbios. O mielencéfalo expande-se lateralmente por baixo do cerebelo, depois estreita-se formando a medula espinal. Ventralmente, entre as bases dos hemisférios cerebrais estão os tratos ópticos e nervos ópticos, seguidos pelo infundíbulo e pela hipófise. Há 12 pares de nervos cranianos e nervos espinais pares para cada somito do corpo. Há botões gustativos na língua e órgãos olfativos a cavidade nasal. Os olhos têm glândulas lacrimais para manter a córnea úmida fora da água. Os ouvidos são do tipo característico de vertebrados terrestres.


Células Nervosas:

As células tem origem de ramificações ventrais não cruzadas, que tem uma posição similar à das células homóloga nos anfíbios, constituindo grupos que são um pouco diferente arranjadas  no canal central e bordas mais ou menos próximas à substância branca. Determinados dendritos agem através dessa substância branca e formam ramificações (rede) nervosas que não se apresentam tão grandes como em anfíbios, estando mais concentradas às partes laterais e ventrais da coluna.
As células que contribuem para essa formação ou um início de rede nervosa apresentam-se de vários tipos: células de projeção ventral, células funiculares, células de junção ventral ou anterior, células de von Lenhossék na medula cervical e possivelmente alguns outros neurônios. O arranjo das projeções dos nervos ventrais, variam de animal para animal e, em um nível consideravelmente grande.
Existe a possibilidade das ramificações ventrais não serem limitadas por somente um miótomo (célula muscular em desenvolvimento embrionário), porém, pode conter algumas fibras miotomais adjacentes. Na medula torácica das tartarugas, as células originadas de fibras somáticas eferentes estão ausentes devido à falta de musculatura rígida. A maioria dos grupos de células, consistem em corpos celulares de neurônios no pescoço, e musculatura dorsal com grupos de células mais laterais particularmente bem desenvolvidas na sua forma, que estão presentes na medula cervical e lombar concentrando-se na região de enervação motora dos membros.
Nas serpentes a substância cinza tem arranjo regular, as projeções laterais mostram alguma similaridade com os tubarões. Essas células motoras são provavelmente comparáveis a grupos médios de tartarugas e crocodilos.
Nos crocodilos a enervação da musculatura rígida se apresenta pelo prolongamento da medula, assim como em serpentes, onde grupos laterais aparecem na região lombar, e um alongamento cervical como em tartarugas. A medula espinhal de crocodilos apresenta algumas peculiaridades. Em primeiro a posição frontal diferente do canal central. Figura 91B, onde a substância cinza aparece na projeção ventral, bem abaixo do canal. Segundo, o aparecimento de núcleos na periferia das células.
Os neurônios que constituem o grupo de células periféricas afiladas, formam feixes funiculares laterais.

Circulação

Como nos anfíbios, o coração dos répteis apresenta três cavidades: um átrio ou aurículas e um ventrículo. O coração dos répteis crocodilianos apresenta quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos (como o das aves e dos mamíferos). No entanto, mesmo nos crocodilianos observa-se  mistura dos tipos de sangue (venoso e arterial) que passam pelo coração, embora em proporção menor do que nos anfíbios.
Assim, podemos considerar a circulação dos répteis dupla e incompleta. Em função disso, os animais desse grupo são pecilodérmicos, isto é, adaptam a temperatura do corpo a temperatura do ambiente.
No ambiente terrestre, as variações de temperatura são maiores do que no ambiente aquático. Para manter a temperatura do corpo próximo à do ambiente, os répteis costumam recorrer a fontes externas de calor, como o sol ou a superfície quente de uma rocha. É comum ver répteis expostos ao sol durante o dia. O termo “lagartear” é aplicado às pessoa que preguiçosamente se deitam ao sol, a maneira dos lagartos.         
Quando os répteis sentem-se muito aquecidos, geralmente procuram locais de sombra.  Com esse comportamento mantêm a temperatura do corpo praticamente constante, em torno dos 37ºC.


O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.

8 comentários:

  1. Olá pessoal!!!
    muito bem! Vcs começaram o trabalho, porém neste ítem, faltou falar dos sistemas Circulatório e Excretor.
    Vamos lá!!! Vcs conseguem com facilidade!!

    Abraços!

    Prof. José Padilha

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  2. Ainda falta falar do sistema excretor.

    Abraços!!!

    Prof. José Padilha.

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  3. Ok pessoal! Viram q não foi tão difícil! Espero que tenha sido válida a experiência. O trabalho de vcs mesmo tendo ficado um tanto extenso, mas falaram de todos so tópicos propostos. Com certeza em um próximo farão melhor.
    Prof Padilha.

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  4. pROF. DESCULPE A INTROMISSÃO, MAS COMETEU UM ERRO, COLOCOU NA MESMA CLASSIFICAÇÃO ANFÍBIOS E REPTEIS. ANUROS (SAPOS, PERERECAS E RÃS), SALAMANDRAS E OS APODAS SÃO ANFÍBIOS E NÃO RÉPTEIS, PORTANTO SUAS CARACTERISTICAS ANATOMICAS SÃO COMPLETAMENTE DIFERENTES DAS DOS REPTEIS.

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