domingo, 18 de setembro de 2011

Reprodução Dos Répteis



SerpenteOs répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias. O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens. Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e jabutis podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.
A maioria dos répteis coloca ovos. As fêmeas defendem seus ovos com violência até os filhotes nascerem.

Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incômodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.

A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos, embaixo da terra ou na areia. Tartarugas marinhas como as tartarugas-verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pítons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.

A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.




Outra adaptação importante à vida no ambiente terrestre é fecundação interna, independente da água, na qual os gametas (óvulos e espermatozóides) ficam protegidos das influências do meio externo. As fêmeas são geralmente ovíparas, isto é, quando fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro deles, portanto fora do corpo materno.
O desenvolvimento embrionário ocorre inteiramente no interior de um ovo dotado de casca protetora calcária porosa, que permite a ocorrência de trocas gasosas.
Uma bolsa cheia de líquido, a vesícula amniótica, garante o desenvolvimento do embrião em meio aquoso. Uma vesícula vitelínicarepleta de reservas alimentares, o vitelo, garante a sobrevivência do embrião com alimentos provenientes do óvulo. E, para completar a eficiência desse novo método reprodutivo, uma bolsa excretora, o alantóide, recolhe o ácido úrico e o imobiliza na forma de cristais que não interferem na vida do embrião.
Aderido à membrana da casca, encontra-se mais um anexo embrionário, o cório, sob a forma de uma membrana ricamente vascularizada, que garante as trocas gasosas respiratórias com o sangue que encaminha o oxigênio para as células embrionárias.

Não há fase larval. Terminando o desenvolvimento, o jovem indivíduo, com mas características do adulto, quebra a casca e sai do ovo.
Alguns lagartos e cobras peçonhentas podem ser ovovivíparos (o ovo é posto pela fêmea depois de permanecer durante um certo tempo do desenvolvimento do embrião dentro do corpo da mãe) ouvivíparos (o desenvolvimento do embrião ocorre totalmente dentro do organismo da fêmea)

Sistemas Dos Répteis

O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.


O sistema digestivo dos répteis modernos é semelhante em plano geral para a de todos os vertebrados superiores. Ele inclui a boca e suas glândulas salivares (em algumas espécies elas evoluirão em um par de glândulas de veneno), o esôfago, o estômago, e o intestino e termina em uma cloaca. 

 


A maioria dos répteis é carnívora e têm aparelhos digestivos bastante simples. A digestão é mais lenta do que em mamíferos, refletindo em seu menor metabolismo e a sua incapacidade de dividir e mastigar os alimentos. Seu meio de regular a temperatura do corpo não requer muita energia, permitindo que grandes répteis, como crocodilos consigam viver a partir de uma única grande refeição por meses, digerindo lentamente.

      Animais endotérmicos ("sangue quente") despendem grande quantidade de energia para regular a temperatura corporal; isso explica por que um réptil ("sangue frio") sobrevive com menos de 10% das calorias requeridas por um mamífero de tamanho correspondente. Por exemplo, a uma temperatura ambiente de 20 ºC, uma pessoa em repouso despende entre 1.300 kcal e 1.800 kcal por dia. Nas mesmas condições, um jacaré com massa corporal equivalente despende 60 kcal por dia.
      Enquanto répteis modernos são predominantemente carnívoros, durante o início da história dos répteis vários grupos produziram alguns herbívoros. Hoje, a tartarugas são os únicos predominantemente herbívoros do grupo dos répteis, mas várias linhas de agamás e iguanas têm evoluído para viver, total ou parcialmente de plantas. Répteis herbívoros enfrentam os mesmos problemas de mastigação como mamíferos herbívoros, mas, sem os dentes complexo de mamíferos. As tartarugas não tem dentes, em vez deles elas tem um bico córneo tanto na mandíbula superior quanto na inferior. Em muitas espécies principalmente as mais carnívoras, o bico córneo é afiado e forte.


Sistema Nervoso:

 No sistema nervoso dos répteis ocorre uma mudança do centro de atividade encefálica que nos anfíbios estava situado no mesencéfalo e nos répteis muda para os hemisférios cerebrais (cérebro). Tal mudança resulta da invasão do palio por muitas células nervosas (camada cinzenta) para começar a formar o neopalio. O cerebelo dos répteis é mais desenvolvido do que dos anfíbios porém não se compara ao das aves e mamíferos.
          O encéfalo apresenta dois longos lobos olfativos ligados aos grandes hemisférios cerebrais; atrás destes ficam dois lobos ópticos ovais. Depois vem o cerebelo mediano, com forma de pêra, maior que nos anfíbios. O mielencéfalo expande-se lateralmente por baixo do cerebelo, depois estreita-se formando a medula espinal. Ventralmente, entre as bases dos hemisférios cerebrais estão os tratos ópticos e nervos ópticos, seguidos pelo infundíbulo e pela hipófise. Há 12 pares de nervos cranianos e nervos espinais pares para cada somito do corpo. Há botões gustativos na língua e órgãos olfativos a cavidade nasal. Os olhos têm glândulas lacrimais para manter a córnea úmida fora da água. Os ouvidos são do tipo característico de vertebrados terrestres.


Células Nervosas:

As células tem origem de ramificações ventrais não cruzadas, que tem uma posição similar à das células homóloga nos anfíbios, constituindo grupos que são um pouco diferente arranjadas  no canal central e bordas mais ou menos próximas à substância branca. Determinados dendritos agem através dessa substância branca e formam ramificações (rede) nervosas que não se apresentam tão grandes como em anfíbios, estando mais concentradas às partes laterais e ventrais da coluna.
As células que contribuem para essa formação ou um início de rede nervosa apresentam-se de vários tipos: células de projeção ventral, células funiculares, células de junção ventral ou anterior, células de von Lenhossék na medula cervical e possivelmente alguns outros neurônios. O arranjo das projeções dos nervos ventrais, variam de animal para animal e, em um nível consideravelmente grande.
Existe a possibilidade das ramificações ventrais não serem limitadas por somente um miótomo (célula muscular em desenvolvimento embrionário), porém, pode conter algumas fibras miotomais adjacentes. Na medula torácica das tartarugas, as células originadas de fibras somáticas eferentes estão ausentes devido à falta de musculatura rígida. A maioria dos grupos de células, consistem em corpos celulares de neurônios no pescoço, e musculatura dorsal com grupos de células mais laterais particularmente bem desenvolvidas na sua forma, que estão presentes na medula cervical e lombar concentrando-se na região de enervação motora dos membros.
Nas serpentes a substância cinza tem arranjo regular, as projeções laterais mostram alguma similaridade com os tubarões. Essas células motoras são provavelmente comparáveis a grupos médios de tartarugas e crocodilos.
Nos crocodilos a enervação da musculatura rígida se apresenta pelo prolongamento da medula, assim como em serpentes, onde grupos laterais aparecem na região lombar, e um alongamento cervical como em tartarugas. A medula espinhal de crocodilos apresenta algumas peculiaridades. Em primeiro a posição frontal diferente do canal central. Figura 91B, onde a substância cinza aparece na projeção ventral, bem abaixo do canal. Segundo, o aparecimento de núcleos na periferia das células.
Os neurônios que constituem o grupo de células periféricas afiladas, formam feixes funiculares laterais.

Circulação

Como nos anfíbios, o coração dos répteis apresenta três cavidades: um átrio ou aurículas e um ventrículo. O coração dos répteis crocodilianos apresenta quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos (como o das aves e dos mamíferos). No entanto, mesmo nos crocodilianos observa-se  mistura dos tipos de sangue (venoso e arterial) que passam pelo coração, embora em proporção menor do que nos anfíbios.
Assim, podemos considerar a circulação dos répteis dupla e incompleta. Em função disso, os animais desse grupo são pecilodérmicos, isto é, adaptam a temperatura do corpo a temperatura do ambiente.
No ambiente terrestre, as variações de temperatura são maiores do que no ambiente aquático. Para manter a temperatura do corpo próximo à do ambiente, os répteis costumam recorrer a fontes externas de calor, como o sol ou a superfície quente de uma rocha. É comum ver répteis expostos ao sol durante o dia. O termo “lagartear” é aplicado às pessoa que preguiçosamente se deitam ao sol, a maneira dos lagartos.         
Quando os répteis sentem-se muito aquecidos, geralmente procuram locais de sombra.  Com esse comportamento mantêm a temperatura do corpo praticamente constante, em torno dos 37ºC.


O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras caminham e as cobras-cegas arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.

sábado, 17 de setembro de 2011

Ordens Dos Répteis

A classe dos répteis compreende quatro ordens:


 Rhyncochephalia (rincocéfalos)



Squamata (escamados)
Squamata Order of Reptiles
















Chelonia (quelônios)



Crocodilia (crocodilianos)








sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Características Gerais Dos Répteis

Classe Reptilia(Répteis)

Os répteis(do latim reptare, 'rastejar') constituem os primeiros vertebrados efetivamente equipados para a vida terrestre em lugares secos.
 A pele seca rica em queratina é uma característica que contribuiu para a adaptação dos répteis á vida terrestre em lugares secos, por protegê-los contra a excessiva perda de água para o meio externo. A pele, destituída de glândulas, pode apresentar escamas (Ex: cobra), placas dérmicas (Ex: jacaré) ou carapaças (Ex; tartaruga).
Os répteis são animais pecilotermos, com respiração exclusivamente pulmonar. Possuem, em geral, coração com dois átrios e dois ventrículos incompletamente separados. Nos répteis crocodilianos , os ventrículos acham-se totalmente separados, mas o sangue não-oxigenado e o  oxigenado se misturam através de um orifício denominado forame de Panizza, que comunica o arco aórtico esquerdo (com sangue não-oxigenado) ao arco aórtico direito (com sangue oxigenado).  A circulação sanguínea é fechada, dupla e incompleta. 
O sangue contém hemácias nucleadas e elípticas.


Os sexos são geralmente separados. A fecundação- independente da água- é internam permitindo que os gametas fiquem protegidos das influências do meio externo. O desenvolvimento é direto. Os répteis são geralmente ovíparos isto, é, as fêmeas fecundadas põem ovos e os embriões se desenvolvem dentro dele e fora do corpo materno. Os ovos são adotados de casca grossa capaz de proteger o embrião contra a desidratação, o que constituiu uma adaptação á vida terrestre.
A casaca dos ovos dos répteis é capaz de proteger o embrião contra desidratação, mas é suficientemente prosa para garantira ocorrência de trocas gasosas com o meio externo, fato fundamental para a atividade respiratória do animal em desenvolvimento.

O répteis são os primeiros animais dotados de âmnio, um anexo embrionário que delimita no ovo a cavidade cheia de líquido onde o embrião se desenvolve e fica protegido contra desidratação e choques mecânicos. São também os primeiros animais dotados de alantóide, outro anexo embrionário, que armazena excretas gasosas entre i embrião e o meio externo.
Os pulmões dos répteis têm superfície respiratória mais desenvolvida do que a dos anfíbios. Asim, são mais eficientes para promover as trocas gasosas com o sangue e "dispensam ", a função da pele como órgão de respiração.
O principal excreta nitrogenado é o ácido úrico, substância pouco solúvel em água e de baixa toxidade. O ácido úrico pode permanecer no cirpo do animal por um tempo maior do que a uréia, por exemplo, e é eliminado com perda mínima de água. Por isso, a presença de ácido úrico como principal excreta nitrogenado é considerada, também, uma adaptação á vida terrestre.
Características que tornaram possível a conquista da terra firme- um resumo
principais características que contribuem para a adaptação dos répteis para a vida terrestre em lugares secos:
* Presença de pele seca e relativamente impermeável;
*Fecundação interna e independente da água;
*Presença de ovos com casca grossa;
*Presença de órgãos respiratórios internos;
*Presença de âmnio e alantóide;
*Excreção d ácido úrico;